Da esquerda para direita de preto/conselheiros:José Roberto, Rosélia, Gilberto e Márcio Dayvson |
Neste último sábado 18 de novembro foi comemorado o Dia do Conselheiro Tutelar, e para
celebrar a data, os conselheiros tutelares da cidade de Pilar concederam
importante entrevista ao programa Café & Cultura veiculado pela Rádio
Comunitária Pilar FM.
Na
oportunidade, os conselheiros falaram sobre o ECA bem como as políticas de
proteção ao direito das crianças e adolescentes. Segundo o Conselheiro Márcio
Dayvson uma das iniciativas para o próximo ano de 2018, e falar sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente usando cordel, onde a ação propõe
trabalhar de forma lúdica o Estatuto nas escolas do município, usando a
literatura de cordel. “Vamos usar o cordel como atrativo, pois acreditamos que
com isso iremos atrair a atenção dos jovens a desenvolverem maior interesse
quanto a seus direitos”, afirma. Projeto contará com o apoio da Associação
Comunitária de Radiodifusão de Pilar.
A
conselheira Rosélia Castro revela que muitas vezes ocorrem distorções quanto à
atribuição do Conselho Tutelar. “Na maioria das vezes as pessoas querem que o
conselheiro exerça um papel que não é dele, nossa função e educar, orientar e
zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente com base no
art. 131. No cotidiano profissional, encontramos muitas dificuldades para
realizar nosso trabalho, desde a falta de incentivo à desvalorização
profissional, e isso é muito triste. Entretanto, trabalhamos com amor e
dedicação e acredito que é isso que faz com que superemos os obstáculos”,
revela.
DEMANDAS
ABSORVIDAS PELO CONSELHO TUTELAR NO ANO DE 2017 EM PILAR:
• Números de
atendimentos diversos (maus tratos negligencia abandono, abuso sexual etc.);
150 atendimentos.
• Audiências
com o Ministério Público totalizando vinte audiências, (80 casos de ocorrências
registradas).
• Cerca de 80
famílias do município são acompanhadas frequentemente pelo conselho
O
Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado
na defesa do direito da criança e do adolescente, desenvolvendo ações em
redes de proteção com apoio da Prefeitura Municipal, Polícia Militar, Polícia
Civil, Serviço Social, CREAS, CRAS, Ministério Público, Poder Judiciário e envolvendo também a educação e saúde.
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