O professor pilarense Zé
Airton (foto) revelou em entrevista, que a cadeia pública de Pilar atualmente conta
com cerca de 53 apenados e que os mesmos não estão tendo a devida atenção
quanto ao acesso à saúde. “Agravando a situação, “o sistema carcerário do município
de Gurinhem encaminha seus detentos para que cumpram pena no sistema prisional
da nossa cidade, haja vista que o complexo prisional de lá, encontra-se em
reformas há mais de um ano, é preciso que as autoridades locais vejam isso”,
Ressalta.
Segundo Zé Airton, é preciso
que a Secretaria de Saúde de Pilar intervenha no sistema carcerário local,
promovendo ações básicas de saúde, assim como atua no âmbito de todo o
município. “As pessoas privadas de liberdade também precisam de cuidados com o
seu bem estar e é dever do Estado oferecer essa garantia, é preciso uma ação
efetiva dos profissionais de saúde do nosso município nesse sentido. São seres
humanos que cometeram atos ilícitos e precisam pagar pelos seus crimes, no
entanto, eles também precisam ter seu direito garantido, e o acesso ao serviço
de saúde é um deles”, Finaliza.
Zé Airton é membro da
Pastoral Carcerária em Pilar, onde atua como professor e também ocupa o cargo de presidente na Fundação Menino de Engenho, além de ter várias ações voltadas para o social,
entre as quais, a fundação da Capela Santo Antônio no ano de 1996, localizada
no Conjunto Augusto Bernardo, atualmente o espaço funciona como local de evangelização
e propagação da fé cristã.
A Pastoral Carcerária é uma
ação pastoral da Igreja Católica, vinculada à Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil – CNBB, que tem como objetivo a evangelização das pessoas privadas de
liberdade, bem como zelar pelos direitos humanos e pela dignidade humana no
sistema prisional. Na cidade de Pilar a pastoral conta atualmente com três
membros, e tem como objetivo a Evangelização, levando ações de cidadania por
intermédio das equipes da pastoral até os cárceres.
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