A Pilar que eu tanto amo
Foto/ Evanio Teixeira - via windows phone |
Na
Pilar que eu tanto amo
Hei
de plantar uma semente
Incentivar
quem é capaz
Valorizar
quem é decente
Construir
novo futuro, mais de um jeito diferente.
Na
Pilar que eu tanto amo
Eu
quero ter a certeza
De
quem valoriza os seus
Respeitando
a natureza
Reverberando
nos olhos
O
brilho da realeza.
Na
Pilar que eu tanto amo
Posso
falar sem lundu
De
Zé Augusto de Brito
Referendando
Xudú
Oh
meu povo pilarense!
Fraterno
abraço pra tu.
Na
Pilar que eu tanto amo
Quero
um cochilo de rede
Sentir
o cheiro da mata
Mais
pra onde foi o verde?
A
água aqui tá em falta
Tem
muita gente com sede.
A
Pilar que eu tanto amo
Tão
explorada essa aldeia
Estão
levando o nosso rio
Nas
caçambas de areia
Decretam
morte ao “Paraíba”
Com estricnina na veia.
Na
Pilar que eu tanto amo
Eu
só não quero é morrer só!
Quero
brincar, da cambalhotas, com as piadas de Xorró
Quero
tomar pinga na praça
E na
tristeza dando um nó.
Na
Pilar que eu admiro
Eu
faço o verso na hora
Pego
a rima pelo avesso
Tiro
o coelho da cartola
Só
não aguento a safadeza
Dessa
gente que te explora.
Minha
Pilar, terra amada
Meu
torrão meu além - mar
Sou
pilarense com orgulho
Sou
o matuto que diz:
Eu
não troco o meu Pilar
Nem
por duzentas Paris.
Autores:
Antonio Ramos/ Evanio Teixeira
Poesia disponível em:< http://www.recantodasletras.com.br/autores/evanioteixeira
Poesia disponível em:< http://www.recantodasletras.com.br/autores/evanioteixeira
Nenhum comentário:
Postar um comentário