quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Seção poesia: Pilar em verso e prosa

A Pilar que eu tanto amo


Foto/ Evanio Teixeira - via windows phone

Na Pilar que eu tanto amo
Hei de plantar uma semente
Incentivar quem é capaz
Valorizar quem é decente
Construir novo futuro, mais de um jeito diferente.

Na Pilar que eu tanto amo
Eu quero ter a certeza
De quem valoriza os seus
Respeitando a natureza
Reverberando nos olhos
O brilho da realeza.

Na Pilar que eu tanto amo
Posso falar sem lundu
De Zé Augusto de Brito
Referendando Xudú
Oh meu povo pilarense!
Fraterno abraço pra tu.

Na Pilar que eu tanto amo
Quero um cochilo de rede
Sentir o cheiro da mata
Mais pra onde foi o verde?
A água aqui tá em falta
Tem muita gente com sede.

A Pilar que eu tanto amo
Tão explorada essa aldeia
Estão levando o nosso rio
Nas caçambas de areia
Decretam morte ao “Paraíba”
Com estricnina na veia.

Na Pilar que eu tanto amo
Eu só não quero é morrer só!
Quero brincar, da cambalhotas, com as piadas de Xorró
Quero tomar pinga na praça
E na tristeza dando um nó.

Na Pilar que eu admiro
Eu faço o verso na hora
Pego a rima pelo avesso
Tiro o coelho da cartola
Só não aguento a safadeza
Dessa gente que te explora.

Minha Pilar, terra amada
Meu torrão meu além - mar
Sou pilarense com orgulho
Sou o matuto que diz:
Eu não troco o meu Pilar
Nem por duzentas Paris.


Autores: Antonio Ramos/ Evanio Teixeira

Poesia disponível em:< http://www.recantodasletras.com.br/autores/evanioteixeira

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