Cowboy tupiniquim
Desce
aí mais uma pinga
Com
o que sobrou do dia,
Degustando
sem sermão
Logo
após, cospe no chão
È a
lapada que termina,
E se
quer sabe ainda
Que
lá fora o cancão pia.
Numa
estrada empoeirada
Rumo
ao extremo norte,
Pairando
um clima ameno
Cai à
noite o sereno
È a
penumbra que embaça
E o
coração em brasa,
Está
entregue a própria sorte.
A
cada gole toca um blues
Dedilhado
na viola,
A
saudade condenada
È
companheira afinada
Até
que o show chegue ao fim.
O
pobre diabo chora,
Pede
a conta e vai embora
Adeus
cowboy tupiniquim.
Autor:
Evanio Teixeira
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