sábado, 5 de setembro de 2015

Seção poesia: COWBOY TUPINIQUIM




 Cowboy tupiniquim

Desce aí mais uma pinga
Com o que sobrou do dia,
Degustando sem sermão
Logo após, cospe no chão
È a lapada que termina,
E se quer sabe ainda
Que lá fora o cancão pia.

Numa estrada empoeirada
Rumo ao extremo norte,
Pairando um clima ameno
Cai à noite o sereno
È a penumbra que embaça
E o coração em brasa,
Está entregue a própria sorte.

A cada gole toca um blues
Dedilhado na viola,
A saudade condenada
È companheira afinada
Até que o show chegue ao fim.
O pobre diabo chora,
Pede a conta e vai embora
Adeus cowboy tupiniquim.


Autor: Evanio Teixeira

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